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Filosofia e evolução – uma introdução

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setembro 7, 2011 by administrador

Por John S. Wilkins, 1997

Evolução e filosofia possuem um relacionamento muito antigo, existindo antes mesmo do que a própria idéia de evolução. Isto se deve particularmente ao fato de que ciência e filosofia se separaram apenas no momento em que as teorias evolucionárias foram propostas pela primeira vez, mas também porque – especialmente no contexto darwiniano – a evolução era oposta a muitas das doutrinas filosóficas vigentes.

As primeiras das principais críticas da evolução se situam na idéia de que as espécies são seres imutáveis e então, por definição, as espécies não poderiam mudar. Mais recentemente, críticas se apoiavam na noção da própria ciência, de que evolução falha em encontrar os padrões da verdadeira ciência. Idéias que também foram expressas no tempo de Darwin e anteriormente. Se nós temos de entender estas críticas, devemos entender a filosofia da ciência em detalhes.

Muitos outros tópicos de discussão filosófica foram levantados, e eles estão sumariamente revisados: reducionismo, progresso e direcionalismo, teleologia, naturalismo e ética evolucionária. Nem todos eles estão relacionados ao criacionismo, mas todos se aplicam aos argumentos anti-evolutivos por aqueles que trabalham vindos de uma inclinação humanista. Finalmente, a idéia foi posta, até mesmo por filósofos como Popper, que admira e aceita a teoria evolutiva, que ela está mais para uma tautologia e metafísica que ciência.

Minha conclusão é que evolução, especialmente as teorias modernas, é ciência ao seu mais alto grau, e quando ela e a natureza da ciência são consideradas realisticamente, evolução não está desprovida de uma perspectiva filosófica. Este ensaio (e categoria), lidará com estas questões filosóficas e enganos sobre a Evolução.

Tradução: Fernando Lorenzon


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